domingo, 27 de outubro de 2013

O recomeço: Cap 26

Narradora Observadora:
Já estavam no restaurante, um restaurante japonês super aconchegante, havia varias pessoas por lá e todas assim que podiam olhava discretamente pra eles, não por ter algo de errado, mas sim por ter algo de tão certo, eram olhares de inveja, não necessariamente uma inveja ruim, mas uma lastima de não ter encontrado um amor assim, tão bonito. Estava mais que visível o quanto eles eram felizes juntos, ambos sorriam de um jeito que nunca haviam sorrido antes, era surreal. Eles tinham um brilho, ela até estava mais bonita, a alma deles estavam apaixonadas e isso os tornava pessoas invejadas por muitos e entendidos por poucos.
Lua: Satisfeita. – Lua disse logo após engolir a décima peça de sushi, enquanto Arthur já estava na vigésima. –
Arthur: Vou pedir a conta, ok?
Lua: Por favor... – Ela disse baixo não permitindo que Arthur ouvisse. Ele pediu a conta e logo eles estavam no carro. –
Arthur: Iai, pra onde você quer ir?
Lua: Você sabe muito bem...
Arthur: Acho que eu esqueci. – Ele disse rindo e ela fez uma cara de tédio. –
Lua: Pra um lugar aonde ninguém atrapalhe a gente.
Arthur: E o que a gente vai fazer?
Lua: Você ta de zoação com a minha cara né? – Ela disse brava e ele gargalhou. –
Arthur: Ok, ok.  Foi mal, mas é que é muito engraçado quando você fica com vergonha ou bravinha.
Lua: Quando eu realmente ficar brava você não vai achar engraçado. – Ela o olhou ameaçadora e ele levantou as mãos pro alto em forma de rendimento. Passou apenas alguns minutos e logo estavam entrando em um motel, luxuoso demais pro gosto de Lua. –
Lua: Luxuoso demais não acha não? – Ela disse assim que eles desceram do carro. Ele riu e balançou a cabeça em negação, se aproximou dela e envolveu a cintura dela com um braço. –
Arthur: Se a gente vai passar a nossa primeira noite em um motel, tem que ser pelo menos um motel foda.
Lua: É, já que não se tem paz naquela casa. – Ela disse rindo, os dois entraram no elevador e apertaram no andar aonde a moça da recepção havia indicado e dado a chave. -
Lua: Será que vão sentir nossa falta. – Ela disse chegando bem pertinho dele. –
Arthur: Quem liga? – Ele disse vidrado nos lábios dela, ela deu um sorrisinho e colocou as mãos em volta do pescoço dele esperando que ele a beijasse, e assim ele fez, a beijou como se não houvesse amanhã. Parara assim que o elevador parou, havia um corredor enorme cheios de portas, até dava pra ouvir alguns gemidos baixos o que fez Lua rir. –
Arthur: Não ri não, porque jajá vai ser você gemendo assim. – Ela gargalhou e ele soltou uma risadinha baixa, não que fosse engraçado mais a gargalhada dela o contagiava. –
Lua: Isso é muito estranho.
Arthur: Serio? Pra mim é normal. – Ele disse já abrindo a porta do quarto deles. –
Lua: Você já deve ter freqüentado vários motéis né... Eu não.
Arthur: Você preferia que eu levasse todas as garotas pra nossa cama? – Ele disse bem pertinho do ouvido dela e ela negou com a cabeça. –
Arthur: Então não reclama, você foi a primeira garota a dormir naquela cama. – Ele disse enquanto beijava o pescoço da loira que já estava com a respiração ofegante. –
Lua: Você mente muito mal.
Arthur: Ok, a Mel e a Lau já dormiram lá... Mais não conta. – Ela sorriu e o puxou pra um beijo desesperado, as mãos de Arthur percorriam pelas costas dela, e as dela tratavam de tirar a camisa dele, deixando a mostra o peitoral muito bem definido que tanto afetava a loira. –
Lua: Você tinha que ser tão gostoso? – Ela disse enquanto passava as unhas no abdômen dele, que retraia sentindo cócegas. –
Arthur: Eu que te pergunto, você tinha que ser tão gostosa assim? – Ele disse apertando a bunda dela ainda coberta por uma saia jeans. Ela sorriu maliciosa por causa do ato dele e voltou a beijá-lo com desejo, até o fôlego acabar por completo. –
Lua: Eu acho que você já pode tirar minha roupa. – Ela disse ofegante e ele sorriu, ele adorava o jeito desinibido que ela tratava qualquer assunto, principalmente um assunto que tantas garotas têm receio de falar abertamente: Sexo... Como ela havia “aconselhado” ele tirou peça por peça até deixá-la apenas de calcinha e sutiã, ela tratou de se livrar da calça dele em dois tempos. Enquanto se beijavam Arthur ia guiando Lua até a cama, logo ela estava deitada sobre a mesma com ele por cima deixando altas marcas no pescoço dela e ela retribuía o favor arranhando as costas dele sem nenhuma dó. Logo o sutiã dela se encontrava no chão junto com as outras peças. Ele desceu os beijos até os seios da garota aonde começou a chupar e a morder cuidadosamente, arrancando suspiros e gemidos baixos da mesma. Assim que se satisfez ali Arthur voltou a se apoderar dos lábios de Lua, que se virou ficando por cima dele, sentando em sua intimidade ainda coberta pelo tecido fino da cueca Box do moreno, já era bem nítido a excitação de Arthur e enquanto o beijava Lua soltava gemidos baixos ao sentir sua intimidade roçar com a dele. Ele passava as mãos nas coxas dela e subia até a bunda aonde arriscou dar um tapa fraco, que fez a loira soltar uma risadinha sacana. Ele mais uma vez ficou por cima sem cessar o beijo, começou a brincar com os elásticos da calcinha dela como se pedisse permissão pra retirá-la, Lua sorriu e mordeu o lábio inferior. –
Lua: Tira. – Ela mandou, ele obedeceu. Logo Arthur estava abaixado fazendo um maravilhoso oral na loira, que apenas gemia, gemia alto. Alguns minutos depois ele voltou a beijar delicadamente o pescoço dela que ainda lutava para normalizar a respiração, assim que a normalizou de mansinho ela ficou por cima e retirou a cueca de Arthur, ajoelhou-se no chão e com as duas mãos acariciou a intimidade do moreno, ele jogou a cabeça pra trás e gemeu baixinho. Ela soprou seu membro e foi o colocando na boca bem devagar, retribuindo o oral maravilhoso que ele lhe havia feito, as mãos dele pousava nos cabelos da loira a incentivando enquanto ela se empenhava ao máximo pra lhe proporcionar muito prazer, e considerando os gemidos dele, ela estava conseguindo. –
Arthur: Vem cá. – Ele a puxou pelos braços e a colocou deitada na cama, ele abriu as pernas dela e a puxou pra mais perto dele e a beijou. Sem parar o beijo ele penetrou em Lua a fazendo partir o beijo e gemendo baixo, os movimentos eram bem lentos o que causava aflição na loira. –
Lua: Thur... – Ela disse baixinho, e ele aproximou o ouvido da boa dela. –
Lua: Chega de brincar. – Ele riu e sussurrou um “você que manda” e aumentou consideravelmente os movimentos, ele a estocava sem dó, sem pausa nem para respirar, ela apenas gemias e torcia os lençóis. –
Lua: Droga... Thur... Thur. – Ela gemeu alto e passou as unhas mais uma vez nas costas dele, não que eles tivessem percebido, mas as costas dele já sangrava em alguns locais. A excitação era tanta que ele nem sentia dor, concentrava apenas em fazer o que ela tanto pedia gritando... Fode-la. –
Arthur: Merda... – Ele gemeu baixinho e diminuiu as investidas. Sem nem dá um tempo ele sentou e a colocou sentada por cima dele e foi a ajudando a quicar em cima de seu membro, ao passar do tempo ela foi pegando fôlego e já não precisava de ajuda alguma, quicava sentava e rebolava rápido, possuída pelo tesão. Ele segurava firme no quadril da loira e ela continuava o arranhando, agora nos braços. Os dois foram chegando ao ápice e juntos iam aumentando a altura dos gemidos, logo Lua chegou ao orgasmo e cessou com os movimentos caindo sobre ele, ele a deitou na cama e assim que saiu de dentro dela gozou sobre os lençóis, não que ela lembrasse mais eles não estavam usando camisinha. Ele foi até o banheiro e voltou de cueca. -
Lua: Vem cá... – Ela o chamou manhosa e ele sorriu e se aproximou dela deitando ao seu lado, ela deu-lhe um selinho demorado e se deitou bem agarradinha ao peitoral dele. Ele apenas ficou a observando, todos os dias ela o surpreendia, todos os dias ela era linda de um jeito nos olhos dele. E ele pensando que nunca encontraria uma forma em que ela ficasse mais linda do que assim que acorda. Encontrou, ela indo dormir, completamente desgrenhada, soada, ainda com a respiração ofegante, manhosa e tudo isso depois de uma noite inteira gemendo em seus braços. -

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O recomeço: Cap 25

POV Lua:
Eu fiquei muda, completamente sem fala. Saiam múrmuros, apenas.
Arthur: Diz alguma coisa, pelo amor de Deus.
Lua: Na na na namorar?
Arthur: é Lua, namorar. – Ele já estava impaciente. Entendo, já era a quinta vez que eu repetia a mesma pergunta. –
Arthur: Você só precisa me dizer, sim ou não.
Lua: Na-não é simples assim. – Eu não conseguia pronunciar uma frase sem gaguejar. Meu Deus, porque isso agora? –
Arthur: Claro que é. Lu, eu vou ser sincero. Eu posso não saber ainda denominar o que eu sinto por você, mas eu sei. Eu sinto que é uma coisa forte, uma coisa que eu sei que nunca vou sentir por ninguém e eu quero mais do que um lance, eu quero você pra mim entendeu? Minha. Eu quero cuidar de você, o quanto der, o quanto quiser.
Lua: Eu... Eu não sei o que falar. – Ele se aproximou e passou a mão delicadamente no meu rosto fazendo um carinho gostoso que me fez fechar os olhos e até esquecer a confusão que se passava em minha cabeça. Ele encostou seu nariz no meu, me fazendo sentir sua respiração próxima a minha. Em uma coisa ele estava certo, era forte. Muito forte. –
Arthur: Diz pra mim, você quer ser minha? – Ele disse baixinho ainda com as mãos no meu rosto. Abri os olhos e lá estavam eles, o par de olhos mais lindos que eu já havia encarado. Era tão estranho olhar pra ele e sentir uma paz, quando na verdade Arthur Aguiar sempre fora meu inferno. Estava mais do que na hora de me livrar daquele passado. –
Lua: Diz pra mim, você quer ser meu? – Ele sorriu, e depois de quatro anos eu estava em casa. Ele era meu lar, e eu vou ser sincera, não acredito em almas gêmeas ou frutas pela metade, mas eu acho que a gente se pertence de alguma forma. Ele me beijou, e foi o melhor de todos. –
Arthur: Sabe aquele ditado?
Lua: Qual?
Arthur: Que a pessoa errada sempre funciona melhor?
Lua: Pra mim, errado com errado acaba em putaria.
Arthur: Você tem que arruinar com o meu momento romântico. – Eu gargalhei e ele me calou com um beijo, o melhor de todos. Eu sei que eu já falei isso, mas é que porra eram mesmo os melhores beijos do mundo... E veja só, eram só MEUS. –
Narradora Observadora:
O dia foi passando, dando espaço pra mais uma noite. Arthur estava deitado em sua (não tão sua) cama depois de um banho relaxante. Lua agora se apossava do chuveiro, ela cantava uma musica qualquer e ele ria ouvindo a voz completamente desafinada dela, e acreditem se quiser ele adorava... Ela saiu do banheiro enrolada em uma toalha e com outra nos cabelos, sorriu sem entender o porquê do riso dele. –
Arthur: Você canta muito bem. – Ele disse rindo. –
Lua: Você é ridículo. – Ela disse vermelha de vergonha e ele gargalhou. –
Arthur: To falando serio pow, uma diva.
Lua: Vá a merda Thur.
Arthur: “Thur”... Adoro esse apelido saindo da sua boca. – Ele disse olhando pro teto, como se falasse consigo mesmo. –
Lua: Thur...Thur...Thur...Thur e Thur. – Ela repetiu várias vezes, bem devagar enquanto subia na cama de quatro, ficando por cima dele. Ela já estava vestida, com trajes curtos. Mas vestida. Uma blusa de banda velhinha que ia até a metade da coxa dela e uma calcinha shorts. –
Arthur: Eu poderia ficar ouvindo a tua voz o dia inteiro. Todos os dias.
Lua: Não se preocupe, eu não faço o tipo calada. – Ele riu e ficou por cima dela. –
Arthur: Você tem resposta pra tudo não é mocinha?
Lua: Aham.
Arthur: Quero vê quando não tiver.
Lua: Quando não tiver eu te beijo, quer resposta melhor que essa? – Ele riu e aproximou o rosto do dela. –
Arthur: Não mesmo. – Ele a beijou, mas o beijo não durou muito. Eles cessaram ao ouvir a mãe de Arthur gritando um “Cheguei crianças”, ele revirou os olhos e ela riu. Os dois saíram e ela estava cheia de compras. –
Meg: Sua mãe ligou Lu.
Lua: Foi?
Meg: Aham,passei o dia todo na faculdade e assim que voltar as aulas você começa na faculdade do Thur.
Lua: Nossa, vocês conseguiram mesmo a transferência.
Meg: O diretor gosta muito de mim.
Arthur: É, eu tive que aturar minha mãe de caso com o meu diretor, acredita?
Lua: Olha aí, tia Meg pegadora.
Arthur: Nada disso.
Meg: Não fala isso nem brincando que o Thur é ciumento.
Lua: A você é ciumento? – Ela disse surpresa. –
Arthur: Muito, o que é meu é só meu.
Lua: Ata. – Ela disse rindo. –
Meg: Cadê a Mel?
Arthur: Não sei, mas a senhora nem acredita. Ela conseguiu o meu estagio.
Meg: Serio? Como?
Arthur: Parece que ela ta ficando com o filho do dono do laboratório.
Meg: Eu ouvi dizer que ele é um bom garoto.
Lua: Nem tanto. – Ela disse baixo. –
Meg: O que vocês querem comer no jantar?
Arthur: Não precisa se incomodar mãe, a gente vai sair.
Lua: Vai?
Arthur: Vai.
Meg: Vocês estão tão estranhos.
Lua: Como estranhos?
Meg: Tipo adolescente quando começa a namorar e quer esconder dos pais.
Arthur: Co-como assim?
Meg: Eu fiz muito isso, parece. – Ela disse não dando muita atenção pro nervosismo dos dois. –
Lua: Pois é, mais a situação ta mais difícil do que a senhora imagina.
Meg: Impossível, deve ter uma fila de garotos doidos por você.
Arthur: Más não têm né? A gente tem que se arrumar mãe, beijo. – Os dois entraram e Lua não agüentou a risada. –
Arthur: Mãe é um bicho muito louco.
Lua: E a gente vai pra onde?
Arthur: Você pode escolher.
Lua: Serio? – Ela disse maliciosa colocando os braços em volta do pescoço dele e ele riu, riu alto. –
Arthur: Serio.
Lua: Você conhece algum motel bom? – Ele voltou a rir e fez que sim com a cabeça. –
Lua: Ótimo.
Arthur: Mais a gente tem que comer antes, porque eu to pra morrer de fome.
Lua: Sempre com o mendigo no estomago né?
Arthur: Sempre.  – E mais uma vez eles se beijaram. -

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O recomeço: Cap 24

Narradora Observadora:
A “visitante” não sabia como reagir, muito menos o que falar, até porque mesmo com tudo que ocorrerá pra ela era difícil de entender.
Lua: Merda... –Ela sussurrou baixinho, ele a entregou uma blusa dele com cautela, por mais “errados” que estivessem ele não deixaria que vissem Lua seminua, por mais que a loira nem se preocupasse com isso, mas o que graças ao corpo de Arthur não aconteceu. –
Arthur: O que você ta fazendo no meu quarto?
Mel: Eu ainda moro aqui, não sei se vocês estão lembrados.
Lua: Nós aviamos esquecido, e estava muito bom assim. – Lua disse soltando um sorriso irônico. –
Mel: Sabe, eu realmente pensei que vocês estivessem só zoando com a minha cara, eu realmente vim aqui pedir desculpas, tentar resolver a situação. Mais veja só, não vale a pena. Eu estava certa, você não passa de uma vadia, na verdade vocês se merecem.
Arthur: Sai daqui...
Mel: Eu saio, mas só pra deixar claro. Aquele cara de ontem é filho do tal laboratório aonde você tanto queria um estagio. E adivinha quem conseguiu esse maldito estagio?
Arthur: Você... Você conseguiu? – Ele disse e seu olhar quase implorava para que Mel não arruinasse tudo. –
Mel: Consegui, e eu poderia arruinar isso em um segundo. Mais eu não sou como vocês, pode ficar com o seu estagio estúpido. – Ela ia saindo com lagrimas nos olhos quando parou na porta e ficou encarando Lua por vários estantes. –
Mel: Eu odeio você. – Ela jogou uns papeis olhando pro Arthur e bateu a porta. Lua se jogou contra o colchão deixando as teimosas lagrimas caírem, Arthur suspirou e pegou os papei com cuidado, como se estivesse pegando em uma bomba. Soltou um sorriso ao ler a carta de aprovação do tal laboratório, guardou em uma gaveta qualquer e se deitou ao lado de Lua, mas não disse nada, apenas a ficou ouvindo chorar, respeitando o seu tempo, a sua dor. Depois que dos soluços cessarem ela simplesmente virou ficando de frente para o corpo de Arthur, ele virou a cabeça a fitando. Vê-la daquela forma, com o rosto vermelho e os olhos inchados por causa do choro o causava sentimentos desconhecidos. Mas ele nem ligou, tudo que se tratava de Lua, tratava também de sentimentos desconhecidos. Sentimentos tão fortes que ele jurava que não conseguiria sentir aquilo por ninguém. –
Arthur: Vem ca, vem... – Ela fez beicinho e se aconchegou nos braços do moreno, soltando um suspiro longo, daqueles apaixonados sabem? –
Lua: Porque tem que ser tudo tão difícil?
Arthur: Não sei Lu, eu também gostaria de saber.
Lua: A gente não podia simplesmente ficar junto, porque é tão errado?
Arthur: Me diz você? Porque é tão errado?
Lua: Eu juro que seria muito mais fácil gritar com você e te colocar toda a culpa. Mas a culpa também é minha, não é?
Arthur: Eu acho que a culpa é deles.
Lua: Como assim?
Arthur: Eles estão tão ocupados achando que o nosso envolvimento é errado que nem percebem que só é errado por eles dizerem que é. Por eles não se conformarem que a gente...
Lua: Não precisa terminar, eu entendi. – Ela levantou um pouco a cabeça pra encarar o rosto dele e sorriu. Ele passou a mão no rosto dela e sorriu ao perceber o quanto os olhos dela falavam... Não coisas especificas, mais falavam... Ou melhor cantavam. –
Arthur: Eu já disse o quanto você é linda? – ele disse serio a fazendo rir. –
Lua: Acho que sim, mas pode dizer de novo. – Ele riu e a deu um selinho rápido. –
Arthur: Você é linda.
Lua: Você também é lindo. E eu nunca tinha reparado.
Arthur: Eu tinha reparado o quanto você é linda, eu só não conseguia admitir.
Lua: Agora parece fácil né? – Ela disse rindo. –
Arthur: Tão fácil que eu podia passar o dia falando.
Lua: Eu acho mais produtivo você passar o dia me enchendo de beijos.
Arthur: É? – Ele disse rindo e virando por cima dela. –
Lua: É... E a gente já pode começar. – Ela disse antes de beijá-lo calmamente, como se tivessem todo o tempo do mundo. Mas o maldito fôlego os fez partir o beijo, Arthur a ficou encarando serio, como se formulasse uma frase... E ele estava. –
Arthur: Fica comigo?
Lua: Eu já estou com você. – Ela disse passando o seu nariz no dele. Sem muito entender o que ele havia querido dizer. –
Arthur: Fica comigo, de verdade?
Lua: Eu estou com você Thur. – Ele balançou a cabeça devagar. –
Arthur: Namora comigo Lu...? – O pedido a pegou de surpresa, na verdade pegou os dois de surpresa, ele não planejava isso, mas ele encarou aquele par de olhos castanhos e percebeu que não conseguiria ficar sem olhá-los por nenhum segundo, e melhor ainda seria poder chamá-los de seus. -