sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O recomeço: Cap 17

Narradora Observadora:
Arthur e Lua já estavam prontos, apenas esperavam os amigos chegarem já que partiriam todos juntos. Arthur parecia um pouco irritado, ambos sentados em uma ponta do sofá olhando pra lugares diferentes, até enfim as meninas chegarem, todas duas lindas assim como Lua.
Lua:

Laura:






Sophia:






Sophia: Você ta maravilhosa Lu.
Lua: Você também ta de matar.
Laura: E eu gente?
Lua: Ta muitooo gostosa Lau. – Ela disse rindo. –
Sophia: Oie Arthur, tudo bem? – Ela disse irônica pelo fato dele não ter cumprimentado nenhuma das duas. –
Arthur: Oi Sophi, oi Lau.
Laura: Oie, pelo visto tem alguém de mal humor né?
Lua: Ele é bipolar sabe?!
Arthur: Se eu sou bipolar ou não o problema é meu. – Ele disse arrogante e a encarando com um ar de superioridade. -
Lua: Não fala assim comigo, ta pensando que é quem? – Ela deu alguns passos na direção dele furiosa, ele ficou calado, surpreso, era bem estranho pra ele vê alguém peitá-lo daquela forma, ainda mais ela, que a alguns anos chorava de medo dele. –
Sophia: Chega, vamos Lua.
Lua: Eu vou, vou porque não vai ser esse babaca que vai estragar minha noite. Mas vou deixar uma coisa bem clara pra você, eu não sou mais aquela garotinha que tremia só de te ouvir falar, você não me põe mais medo, e não vai passar por cima de mim de novo. – As três saíram do apartamento deixando Arthur imóvel, pasmo, a vontade de ir naquele luau havia simplesmente desaparecido, mas a imagem de Lua se pegando com vários caras o deu gás, saiu do apartamento e quando chegou a garagem encontrou os amigos discutindo quem ia no colo de quem. –
Arthur: Quem quer vir no meu carro?
Chay: Opa, partiu. – Logo já estavam estacionando perto da praia aonde aconteceria o tal luau. –
Lua: Já to vendo muitos gatos. – Ela disse olhando em direção da fogueira. –
Sophia: Oba, vamos logo.
Chay: Deixem de ser desesperadas.
Lua: Deixe de se incomodar.
Chay: Me incomodo mesmo, meus ouvidos não são penicos.
Sophia: Muito engraçado, nossa, to chorando de rir. – Ela disse seria. –
Laura: Vamos logo caralho. – Lua e Sophia iam na frente e Chay e Mica iam debochando o jeito de andar delas até chegarem perto de onde tava acontecendo o luau, não tinha muita gente, a fogueira estava na areia, mas a festa estava ocorrendo em um lugar forrado que ficava bem próximo da areia. Logo os amigos de Mica se aproximaram. –
Mica: Iae manos. – Ele disse enquanto abraçava cada um de seus amigos. –
Mica: Bom, esses são meus convidados... Sophia, Lua, Laura, Chay e Arthur. – Ele disse enquanto ia apontando pra cada um, lógico que Sophia e Lua os cumprimentaram mole, eles eram lindos de morrer. –
Mica: Gente, esses são Daniel, Gabriel e Diego. – Ele os apresentou e os rapazes sorriram meigos pras meninas. –
Daniel: Bom, a festa é de vocês.
Gabriel: É, tem muita bebida, comida e muita gente bonita. – Ele disse olhando pra Sophia que sorriu envergonhada. –
Diego: Espero que se divirtam.
Lua: A gente vai, pode ter certeza que sim. – Ela disse olhando pra Daniel, claro que o rapaz notou e correspondeu o olhar com a mesma intensidade. –
Laura: Bom amor, vamos né?
Mica: Vamos. – Eles deram as mãos e entraram. –
Gabriel: Me da à honra? – Ele perguntou a Sophia, a mesma assentiu e segurou no braço do rapaz e logo os dois saíram deixando apenas Daniel, Lua, Arthur e Chay. Daniel apenas estendeu à mão na direção de Lua a mesma sorriu e sem nem olhar pra trás seguiu com o rapaz para festa, Chay fez uma cara de “to indo nessa” e seguiu, também sem olhar pra trás, e Arthur ficou lá, se amaldiçoando por não ter ficado em casa. –
Já na festa...
Mica: Cadê cara? Não pegou ninguém ainda?
Arthur: A festa mal começou.
Mica: Se você ficar com essa cara vai sair no zero a zero.
Arthur: Eu só não to animado.
Mica: Iiiiih já vi que as coisas estão piores do que eu imaginava.
Arthur: Acho melhor eu ir embora. – Ele disse ao ver Lua e Daniel se agarrando no meio da pista de dança. –
Mica: Não, você vai beber uma dose de tequila e se acalmar.
Arthur: Uma dose de tequila não vai me acalmar Mica, é melhor eu ir antes de fazer merda.
Mica: Você vai mesmo deixar ela sozinha? – Ele disse o testando, Arthur ficou em silencio por longos minutos, olhou em volta vendo Sophia agarrada em Gabriel e Chay agarrado a uma morena desconhecida. –
Arthur: Você pode tomar conta dela.
Mica: Acho que eu vou está meio ocupado. – Ele disse olhando pra Laura que agora retornava do banheiro. –
Laura: Nossa Arthur, ainda sozinho?
Arthur: É, sem clima pra festa.
Laura: Aquela mina ta de olhando. – Ela o mostrou disfarçadamente, ele a olhou não tão discreto assim. Mica puxou Laura pra um canto quando viu a garota se aproximar, ela era realmente linda, pele morena, cabelo castanho claro com as pontas descoloridas, usava um short curto e uma blusa mostrando a barriga, tinha um corpo incrível, qualquer cara gostaria de ficar com uma mulher daquela, mas acho que Arthur não era qualquer cara. –
XX- O que um gato como você ta fazendo sozinho?
Arthur: Ér, eu não to sozinho.
XX- Eu não to vendo ninguém aqui.
Arthur: Minha namorada foi no banheiro, foi mal. – Ela fez uma cara de “to pouco me fodendo” e saiu. Arthur ficou mais um tempo parado até observar Lua se despedindo do tal Daniel. Antes de ir pra onde Arthur estava ela simplesmente puxou Sophia dos braços de Gabriel. –
Lua: Essa festa ta um saco.
Sophia: Eu estava achando interessante a 2 minutos atrás, antes de ser bruscamente arrancada do meu boy.
Lua: Por favor, Sophia, aquele cara não da conta nem de uma guria virgem, você acha mesmo que ele vai dar conta logo de você?
Sophia: Como assim “logo de você”?
Lua: Porque você é mais fogosa do que eu a Lau e todas essas mulheres juntas.
Sophia: Você sabia que calunia é crime?
Lua: Ta, ta. Eu quero ir embora.
Laura: O que? – Ela disse pegando apenas aquela parte da conversa, já que estava em outro canto se agarrando com Mica. –
Lua: É, essa festa ta um saco.
Mica: Puta que pariu, será que ta todo mundo de mal humor hoje?
Lua: Não é mal humor, eu só não to afim de ficar aqui.... Pera ae, você disse todo mundo?
Arthur: Eu também não to nem um pouco a fim de ficar aqui.
Lua: Ah sério? Você não me parecia incomodado quando aquela piranha veio falar com você.
Arthur: Piranha? Você ta com ciúmes Lua?
Lua: CIÚMES? Nossa senhora, como você é engraçado Aguiar. – Ela disse forçando uma gargalhada estrondosa. –
Lua: Eu apenas conheço uma piranha a quilômetros, e aquela gartoa definitivamente era uma.
Arthur: Ok, se você ta dizendo. – Ele disse rindo baixinho. –
Lua: Enfim, eu quero ir embora quem vem comigo?
Laura: Ah não amiga, aqui ta ótimo.
Sophia: Também to amando Lu.
Arthur: Eu já ia mesmo, se você quiser vir.
Lua: Ta, fazer o que né. – Ela se despediu de todos, menos de Chay que ainda estava atracado com a mesma garota, Arthur também se despediu de todos e quando foi se despedir de Mica o amigo o alertou. –
Mica: Não faça nada que nos traga problemas. – Arthur assentiu disfarçadamente e saiu lado a lado com Lua. Os dois foram andando até o carro o caminho todo em silencio, entraram e Arthur suspirou. –
Arthur: Ér, eu tava pensando em passam em algum restaurante 24 horas, o que você acha.
Lua: Por mim...
Arthur: Ér, Lua... Você me desculpa por hoje mais cedo? – Ela o olhou nos olhos como se esperasse ouvir mais dele. –
Arthur: Eu não sei por que eu te tratei assim, eu tava de mau humor e não devia ter descontado em você, desculpa, de verdade.
Lua: Tudo bem Arthur.
Arthur: Serio?
Lua: Serio ué, você errou, pediu desculpas e eu aceitei. Simples assim... Agora para de me olhar assim e dirige. – Ele riu e ligou o carro, assim que pararam em um sinal o silencio foi cortado. –
Arthur: Obrigada, serio valeu.
Lua: Você não acha que eu já te desculpei por coisa pior não? – Ela disse rindo. –
Arthur: Acho não, tenho certeza. E por isso que eu estou agradecendo, acho que você foi a primeira pessoa a me perdoar de verdade.
Lua: É, esse é o meu defeito. Eu realmente acredito na mudança das pessoas.
Arthur: Você acha que eu posso mudar? – Ela o encarou nos olhos e disse com certeza. –
Lua: Eu sei que existem ótimas qualidades dentro de você. Basta você descobrir.
Arthur: Você me ajuda? – Ele disse aproximando o rosto do dela. –
Lua: Ajudo. –Existia apenas meio milímetro de distancia entre os lábios deles quando o sinal abriu e os carros de trás começaram a buzinar impacientes. –

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O recomeço: Cap 16

POV Lua:
Não me perguntem o que estava acontecendo, era mais forte do que eu, sabe? Não que fosse certo e que voltaria a acontecer, mas quando estava só eu e ele e a distancia entre nossos corpos eram tão pequenas como uma migalha, era cruelmente inevitável não rolar nada, ele é completamente envolvente, ele te conquista só com um olhar, com o charme, com o sorriso então? E quando você pensa em dizer não, sua língua já está “dançando” em plena sincronia com a dele. Meu deus, como que vai ser durante todos esses meses? Eu vou ter que me controlar, algum de nós dois tem que se controlar, imagina o caos que tudo isso pode virar? Eu gosto da minha liberdade sabe? Tive apenas dois namorados e todos acabaram de uma forma trágica, não gosto de sofrer, não gosto de chorar por coisas que não são importantes, você pode me achar fria, mas eu nunca vou achar importante passar dias trancada em um quarto quase tendo uma desidratação, por causa de um cara que não soube me valorizar. Não que isso nunca tenha me ocorrido, já e muito (amores não correspondidos são os piores) e é exatamente por isso que eu gosto de evitar entrar nessas roubadas. E pode ter certeza, se eu não estou aberta pra nenhum relacionamento serio com qualquer pessoa eu estou menos aberta a isso com Arthur Aguiar.
Narradora Observadora:
O dia tinha passado voando, Lua apenas ficou no quarto ouvindo os gritos de Mel, Meg e Arthur. Discutiram tanto que Arthur quase perdeu a calma. Ele se irritava a cada “eu quero ela fora daqui” que saia da boca de Mel, ele chegou a segura-la pelo pescoço, mas claro que foi afastado por Meg, se já era difícil pra ele imagine se Mel o instigasse da pior maneira. Mica e Chay haviam ido lá assim que receberam o sinal de “paz” de Arthur. Conversaram sobre tudo, sobre essa confusão toda, sobre a faculdade, e até sobre um Luau que os amigos da faculdade de Mica estavam organizando. Assim que Chay entrou pra conversar um pouquinho com Lua, Arthur se sentiu confortável pra desabafar com Mica.
Arthur: Mica, eu preciso te contar uma coisa, mas ninguém pode saber ouviu? Nem a Lau, nem mesmo o Chay.
Mica: O que você aprontou dessa vez?
Arthur: Dessa vez eu não sou o único com culpa no cartório.
Mica: Fala logo porra.
Arthur: Eu e a Lua nos beijamos.
Mica: Arthur, você usou drogas?
Arthur: Eu to falando serio Mica.
Mica: Eu também. Arthur, eu estava lá quando você a beijou.
Arthur: Não, não, não. – Ele disse se levantando do sofá aflito. –
Arthur: Não foi essa vez.
Mica: Teve outra?????? – Ele disse alto e espantado. –
Arthur: Teve... E antes do beijo que todos presenciaram, também teve outro.
Mica: PUTA MERDA. Como assim você ta pegando a Lua?
Arthur: Eu não to pegando ninguém, mas que bosta.
Mica: Iiiiih, já vi que ela que ta te pegando né?
Arthur: Como assim?
Mica: Ela ta mexendo com você, e dessa vez com força.
Arthur: Pior que ta. – Ele disse sentando novamente. –
Mica: Você ta com um problemão. – Arthur levantou o olhar por alguns estantes e passou as mãos pelos cabelos completamente confuso. –
Arthur: Maldita garota, maldita.
Mica: Todas são, todas as garotas são malditas.
Arthur: Porque a gente tem que ser tão dependentes delas?
Mica: Porque elas são umas malditas, lindas e maravilhosas malditas.
Arthur: Eu preciso de uma solução.
Mica: Depende de que rumo você quer tomar. Você quer investir nela ou esquecer completamente.
Arthur: Qual seria o mais sensato a fazer?
Mica: Serio? Você realmente não esta me perguntando isso né?
Arthur: Ok, ok. Esquecer completamente.
Mica: Bom, isso não funcionou comigo, mas quem sabe com você funcione. Corte pela raiz, hoje mesmo você pode começar. No luau, pegue todas, não deixe nenhuma escapar. Ocupe a cabeça e vá seguindo e resistindo firmemente à tentações, um dia você se livra de tudo.
Arthur: Será?
Mica: Arthur, nós dois sabemos que isso traria problemas ainda maiores do que os que já então presentes. O Chay nunca te perdoaria, a Mel então? Tem as mães de vocês, você sabe muito bem cara.
Arthur: Ok, eu sei. Essa noite mesmo eu começo essa tática. - Os meninos foram embora e depois de muito enrolar Arthur entrou no seu quarto. -
Arthur: O Chay falou sobre o luau?
Lua: Falou, mas eu não estou com tanta vontade de ir.
Arthur: Ah, talvez seja bom pra você ficar um pouco sozinha.
Lua: Sozinha? Você vai ao luau?
Arthur: Vou ué, os caras que estão organizando são parceiros sabe?
Lua: Sei... – Ela foi irônica. –
Arthur: Algum problema?
Lua: Problema? Claro que não, eu estou até cogitando a ideia de ir.
Arthur: Você acabou de dizer que estava sem vontade Lua.
Lua: Mudei de ideia ué, algum problema?
Arthur: Problema? Claro que não...
Lua: Eu preciso de uma roupa... – Ela foi até a sua metade do guarda-roupas, ela ia pegando alguns vestidos e perguntando a opinião de Arthur, e acreditem se quiserem, ele estava muito interessado em saber qual a roupa ela iria usar, ou talvez mais interessado em reprovar os modelos mais ousados. –
Lua: Arthur, você não gosta de nada.
Arthur: Eu não tenho culpa ué.
Lua: Ta, ta. Eu vou com esse e pronto. – Ela disse pegando o vestido e pondo sobre a cama, os olhos de Arthur saltaram, sim, ela havia escolhido o “mais ousado”. –
Arthur: Quer saber? Vá com qualquer um. – Ele disse e saiu do quarto, Lua estranhou o comportamento dele, mas não deu muita bola, ficou ali escolhendo todo o look, ligou centenas de vezes para Sophia e Laura pra perguntar sobre a roupa delas e pra perguntar sobre os “gatinhos” que frequentariam tal luau e todas essas coisas clichês do mundo feminino. -

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O recomeço: Cap 15

Narradora Observadora:
Passaram o dia enfurnados no quarto de Arthur, arrumaram tudo que tinha que arrumar, desde o banheiro até o armário que agora era metade ocupado de peças femininas. Depois de tudo está em seu devido lugar eles decidiram ligar para os amigos, e bom eles ficaram perplexos com as “novidades”, Sophia e Laura ainda tentaram falar com Mel, mas a mesma se recusou friamente. Mexer no assunto deixou Lua muito abatida, tanto que a mesma tomou dois calmantes e caiu no sono na cama de Arthur, bom cama essa que agora também era dela. Enquanto Lua dormia os cinco trataram de por a sala em ordem, todos sabiam que Mel nunca arrumaria aquela bagunça e que iria cair tudo nas costas de Meg, e isso era tudo que Arthur queria evitar.
Todo mundo já havia ido embora, era tarde da noite, Meg ainda não tinha chegado e Arthur a esperava deitado no sofá lendo um livro da faculdade. Já Lua acabava de acordar, ficou um tempo deitada até decidir levantar-se, foi até a cozinha e bebeu um copo de água, avistou Arthur deitado no sofá e se aproximou.
Lua: Atrapalho?
Arthur: Não, não. Senta... – Ele disse se sentando e dando espaço pra que ela também se sentasse. –
Arthur: Iai, ta melhor?
Lua: Isso importa muito? – Ela disse olhando pra baixo meio cabisbaixa. –
Arthur: Bom, pra mim importa.
Lua: Pois sinto lhe informar que eu não to nada bem.
Arthur: Não fica assim, logo logo a Mel vai perceber que errou.
Lua: Não é só isso que ta me deixando assim, quer dizer também. Eu nunca esperaria uma coisa dessas vindo dela, mas o que ta me deixando mal é que tudo isso me fez lembrar do meu pai de uma forma diferente. Não sei explicar muito bem, mas... – Ela disse chorando forte. –
Lua: Mas ta doendo muito. – Ela terminou a frase entre soluços. –
Arthur: Vem cá. – Ele a puxou e os dois ficaram abraçados por alguns estantes, até Lua se acomodar com a cabeça nas pernas de Arthur, ela ainda chorava e era bem notório, ele passava as mãos por seus cabelos a fim de acalmá-la. –
Arthur: Isso, pode chorar... Vai te fazer bem. – E ficaram ali, por longos minutos, Lua pegou no sono e quando Arthur percebeu a pegou no colo cuidadosamente e a levou para o quarto, ficou a olhando enquanto dormia, ele sentia algo forte por ela, algo que nunca havia sentindo antes, isso o assustava, não sabia o que era e nem porque sentia tal sentimento desconhecido, mas sabia que de alguma forma aquilo lhe fazia um bem danado. –
Logo o barulho da porta da frente o chamou a atenção, ele foi até a sala e encontrou sua mãe com um aspecto bem cansado.
Meg: Oi filhote. – Ela o abraçou e lhe deu alguns beijinhos. –
Arthur: Mamãe a gente precisa conversar.
Meg: O que houve meu filho? Onde estão as meninas? Elas estão bem?
Arthur: A Lua ta dormindo e a Mel provavelmente também, mas elas não estão muito bem.
Meg: Como assim? – Arthur a puxou pro sofá e os dois se sentaram. –
Arthur: Acho que você esqueceu-se de trancar o quarto hoje. – Ele disse e logo ela entendeu. –
Meg: Não, não me diga que...
Arthur: Sim, Mel descobriu tudo e fez a maior confusão. Quebrou tudo, gritou, e xingou o pai e a Lua de todas as formas. Foi horrível.
Meg: Minha nossa senhora. – Ela disse com os olhos cheios de lagrimas. –
Arthur: Você precisa da um jeito nela mãe, ela quis expulsar a Lua daqui.
Meg: Filho, talvez seja melhor pra Lua ficar um pouco longe de atritos com sua irmã.
Arthur: Não, eu não acho.
Meg: Você não entende. Mas escute sua mãe, vai ser melhor pra ela.
Arthur: Não, não vai ser melhor pra ela. Ela não sair dessa casa me ouviu? Não vai. – Ele saiu pisado forte e entrou em seu quarto com cautela pra que não acordasse Lua, na verdade foi em vão. –
Lua: Talvez sua mãe esteja certa.
Arthur: É muito feio ouvir a conversa dos outros, senhorita Blanco.
Lua: Porque você faz tanta questão que eu fique?
Arthur: Porque eu não... Acho justo você ter que ir embora por um capricho da Mel. – Ele respondeu nervoso. –
Lua: É muito feio mentir, senhor Aguiar.
Arthur: Senhorita Blanco, é muito feio roubar a frase alheia.
Lua: Senhor Aguiar, é muito feio mudar de assunto. – Ele riu desconcertado. –
Arthur: Okok, eu não sou o único bom com argumentos aqui.
Lua: Então? Vai me contar porque você faz tanta questão que eu fique?
Arthur: Vou, mas não garanto impressionar.
Lua: Fala logo idiota. – Ela disse rindo. –
Arthur: Ta é só que desde que você voltou, quer dizer, desde que nós nos tornamos amigos, eu ... Eu me sinto alguém melhor sabe? É difícil de explicar, mas é basicamente isso.
Lua: você estava errado.
Arthur: Estava?
Lua: Me impressionou. – Ele sorriu bobo e se aproximou dela, não que estivessem longe, mas agora estavam extremamente perto um do outro. –
Arthur: Você vai ficar? – Ele perguntou e colocou a mão no rosto dela. –
Lua: Você quer mesmo que eu fique? – Perguntou e colocou uma das mãos na cintura dele, o trazendo pra mais perto de seu corpo. –
Arthur: Você ta duvidando…? – Ela deu um sorrisinho como se dissesse “estou.” -
Arthur: Vou te provar. – Ele disse antes de beijá-la, um beijo completamente envolvente, suas línguas se enroscavam em completa sintonia, o beijo foi longo e apartado com selinhos apenas por falta de fôlego. –
Lua: Diga ao povo que fico. – Ela disse com falta de ar e fazendo Arthur gargalhar. –

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O recomeço: Cap 14

POV. Arthur:
Não sei quem naquela casa estava mais fora de si, Mel que fez esse escândalo completamente desnecessário, ela poderia deixar de ser criança e enfrentar de cabeça erguida, não vou negar que se ela tivesse feito tudo isso a alguns anos atrás eu teria ficado do lado dela, até porque eu demorei bastante tempo pra aceitar que Lua não tinha culpa de nada. Ou Lua que estava pensando em voltar pra Califórnia, mas vai ficar apenas no pensamento, não sei por que ainda, mas não vou a deixar sair daqui.
Lua: Não quero mais ficar aqui, ela conseguiu arruinar o meu dia, talvez o meu ano todo. – Ela disse ainda aos prantos, a vê chorar me dava raiva, muito raiva. –
Arthur: Você não pode voltar ta ouvindo? Não pode.
Lua: Dê-me um bom motivo? Uma das minhas melhores amigas me odeia e no momento eu também a odeio, acho que você não vai conseguir encontrar um bom motivo que me faça ficar. - Ela disse saindo da cozinha indo a caminho do meu quarto. Eu simplesmente a segui enquanto procurava um bom motivo pra a fazer ficar. –
Arthur: Eu não sei se é um bom motivo mais... – Engoli seco, ela virou e ficou me encarando firmemente. –
Arthur: Se você for... Eu... Eu vou sentir sua falta. – Ela arregalou os olhos espantada e assim ficou por algum tempo até passa as mãos nos cabelos e sentar em minha cama. –
Lua: Ok, você me convenceu.
Arthur: Serio? – Agora quem estava espantado era eu, nunca pude imaginar que o fato deu sentir sua falta fosse ser um bom motivo pra que ela não fosse, na verdade eu esperava ouvir: “Foda-se, não me importo se vai ou não sentir minha falta.” Ou algo do tipo. –
Lua: É, serio. Eu não quero ter que agüentar você entrando em depressão por minha causa. – Ela disse rindo. –
Arthur: Ah... É bom mesmo por que você iria ter que pagar meu tratamento e esse tratamento é bem caro.
Lua: E como você sabe? Já entrou em depressão por acaso?
Arthur: Depressão não, mas quase isso. – Ela desmanchou o sorriso e olhou pra baixo. –
Lua: O dia mal começou e já esta sendo péssimo. – Ela disse deixando uma lagrima cair. -
Arthur: Posso te fazer uma pergunta? – Ela apenas assentiu com a cabeça. –
Arthur: Porque você não me disse que sabia que seu pai era o responsável pelo acidente? – Ela soltou uma risadinha e me olhou. –
Lua: Não queria destruir a imagem de “menina boba” que você tinha de mim.
Arthur: Ein?
Lua: Qual é? Eu sei que esse tempo todo ou pelo menos o tempo todo antes deu voltar, eu sei que você me via como uma tolinha, que mal imaginava o que o pai tinha feito. Você achava que eu era tão ingênua e tão conformada quanto a Mel.
Arthur: É, eu achava isso.
Lua: E eu também sei que você me fez tudo àquilo porque também achava que era minha culpa.
Arthur: E porque você me perdoou? Eu estava tão errado quanto a Mel.
Lua: Você não foi meu amigo por anos, e por mais que tenha me feito muito mal você não desrespeitou a memória do meu pai. E eu agradeço muito por isso. – Ela disse chorosa. –
Arthur: Não me agradeça, também não o fiz de santo.
Lua: Ainda bem, ele não era. Mas ele também não era o desgraçado que a Mel o pintou.
Arthur: Eu sei Lua, eu sei. Seu pai foi o irmão que meu pai nunca teve. – Abaixei a cabeça, de repente bateu uma culpa insuportável, aonde quer que meu pai esteja ele deve estar muito desapontado comigo, e eu pensando que estava vingando sua morte. Nunca poderia está tão errado. –
Lua: Pensei que a triste aqui era eu.
Arthur: Também.
Lua: O que houve?
Arthur: Nada... É só que, eu me lembrei de como os nossos pais eram felizes juntos, eles eram como o quarteto fantástico, se davam tão bem.
Lua: É verdade, mas porque você ficou mal? São boas lembranças.
Arthur: É mais eu me lembrei de como meu pai deve está decepcionado comigo, eu sempre pensei que estava vingando a sua morte fazendo aquelas coisas com você, mas meu pai era louco por você Lua, ele nunca permitiria algo assim.
Lua: Eu sinto muita falta deles. – Ela desabou e juro que a minha vontade era de pegar embalo e chorar até meu poço de lagrimas secar, mas alguém tinha que se manter forte. –
Arthur: Daqui a duas semanas fazem 13 anos.
Lua: Eu sei. E mesmo depois de 13 anos ainda dói como se fosse 13 minutos.
Arthur: A vida é tão injusta. – Eu disse já não contendo as lagrimas. –
Lua: Eu preciso falar com alguma das meninas. – Ela disse limpando os olhos e mudando completamente de assunto. Era melhor, já bastava de tristeza por hoje. –
Arthur: Eu não acho necessário.
Lua: Serio? Eu preciso perguntar em que casa eu posso ficar e...
Arthur: Você vai ficar aqui Lua.
Lua: Que? Nada disso, não seja teimoso.
Arthur: Eu? Você que é, qual o problema de nós sermos colegas de quarto por apenas três meses?
Lua: Eu acho que você devia entrar pro circo, de verdade você é muito engraçado.
Arthur: Eu to falando serio. Hoje nós dividimos a cama e não foi tão ruim assim, já provei pra você que não sou nenhum tarado.
Lua: Antes fosse por isso. Eu não quero ter que esbarrar com a sua irmã.
Arthur: Você prefere dormir com um tarado a vê a Mel? Eu sei que ela é feia mais não exagera. – Disse rindo e ela gargalhou. –
Lua: Você é muito idiota.
Arthur: Antes idiota do que tarado.
Lua: Essa conversa toda é pra tentar me convencer a dividir o quarto ou que você não é tarado?
Arthur: As duas coisas.
Lua: A parte do tarado eu ainda tenho minhas duvidas.
Arthur: Mas e a parte do colega de quarto?
Lua: Acho que você daria um ótimo comerciante.
Arthur: Isso quer dizer que você aceita?
Lua: É, mas antes a gente vai ter que dá um jeito nessa zona.
Arthur: Ok né, fazer o que colega de quarto? – Ela colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha e soltou um sorriso bobo. Meu Deus, como ela é linda. -

domingo, 11 de agosto de 2013

O recomeço: Cap 13

Narradora Observadora:
Já era de manhã, Lua e Arthur dormiam tranquilamente quando um estrondo os fez acordar assustados.
Lua: O que foi isso?
Arthur: Não sei, vou vê e você fica aqui.
Lua: Nada disso, também quero ir.
Arthur: Teimosa.
Lua: Teimoso. – Ele apenas a olhou e se aproximou da porta, a abriu devagar e viu que o quarto de Mel estava aberto. Saiu do quarto sendo seguido por Lua, passaram pelos quartos e estava tudo tranqüilo quando chegaram à sala encontraram uma zona, pra ser mais precisa todos os moveis estavam revirados, alguns vasos quebrados, pratos e copos, havia vidro em todo lugar. –
Lua: Meu Deus, o que foi isso.
Arthur: É melhor você se calçar. – Ele disse olhando pros pés dela. Ela assentiu e correu até o quarto dele atrás de uma havaiana qualquer. Voltou pra onde Arthur estava e ao ouvir um barulho se aproximaram da cozinha. –
Arthur: MAIS QUE MERDA É ESSA?
Mel: Não te devo satisfações.
Arthur: SIM, VOCÊ ME DEVE SIM. VOCÊ DESTROI A CASA E AINDA VEM COM ESSA DE QUE NÃO DEVE ESPLICAÇÕES MELANIE?
Mel: Exatamente.
Lua: O que aconteceu Mel?
Mel: Você é muito sínica mesmo.
Lua: Como? – Ela respondeu incrédula. –
Mel: Não se faça de desentendida. Eu quero você fora dessa casa AGORA.
Lua: Não to entendendo nada.
Arthur: Muito menos eu.
Mel: Eu explico. Eu descobri tudo, tudo que imaginam e um pouco mais.
Arthur: VOCÊ SÓ PODE ESTÁ LOUCA.
Mel: LOUCA? Acho que não, só fiquei menos burra.
Lua: EXPLICA LOGO CARALHO.
Mel: Eu descobri como e porque meu pai morreu. Todo esse tempo eu tive que te agüentar se fazendo de coitadinha chorando pela morte do seu pai, só que você não é a vitima. Se meu pai morreu foi tudo culpa do infeliz do seu pai.
Lua: NÃO FALA ASSIM DO MEU PAI. – Lua acertou o rosto de Mel com um tapa forte. –
Mel: Você ainda tem a coragem de me bater? Depois de todos esses anos, agora eu sei por que todo mundo me escondia esse malditos papeis. - Ela disse jogando todos os documentos do acidente em cima de Lua. –
Mel: Por sua culpa eu perdi meu pai, por sua culpa meu irmão se tornou um monstro, por sua culpa eu tive que ver minha mãe sofrendo feito uma condenada. COMO VOCÊ PODE?
Arthur: Não é culpa dela Mel.
Mel: É verdade, é do pai dela. Mais pra mim da no mesmo. Aquele infeliz deve está queimando no inferno.
Lua: EU VOU MATAR VOCÊ. – Lua partiu pra cima de Mel, mas foi segurada por Arthur. –
Lua: Como você pode falar essas besteiras depois de tanto tempo de amizade? Nós somos quase irmãs Mel.
Mel: Somos? Então porque você me escondeu isso todo esse tempo? Porque não me contou?
Lua: Eu não podia, minha mãe me fez prometer.
Mel: Muito bonito, deve ser defeito das mães não é? Porque esse infeliz também sabia não sabia?
Arthur: Eu sempre soube, mas não foi a nossa mãe que me contou. Descobri sozinho.
Mel: E você Lua, como descobriu?
Lua: Eu ouvi uma conversa das nossas mães por telefone. E não pense que eu sei a tanto tempo, eu já estava na Califórnia quando descobri. Questionei minha mãe e ela me contou tudo e me fez prometer não te contar, caso contasse ela não me deixaria voltar pro Brasil.
Mel: Porque não me contou quando chegou caramba?
Lua: Mel não faz nem uma semana que eu voltei e a gente brigou. Como queria que eu contasse?
Mel: De toda forma você não iria me contar.
Lua: Não, eu não iria. O QUE ISSO MUDA? NÃO VAI TRAZER NOSSOS PAIS DE VOLTA MEL.
Mel: A culpa foi dele, a culpa foi do seu pai. Ele estava bêbado.
Lua: Meu pai também morreu Mel. – Ela disse aos prantos. –
Mel: FODA-SE, MEU PAI MORREU POR INCONSEQUENCIA DO SEU.
Lua: VOCÊ ACHA QUE EU NÃO SEI? VOCÊ ACHA QUE EU NUNCA SENTI RAIVA DELE POR ISSO? O ATO DELE NÃO SÓ LEVOU O SEU PAI COMO LEVOU O MEU, MAS VOCÊ NÃO É NINGUÉM PRA FALAR DELE ASSIM, TA OUVINDO? NINGUÉM.
Arthur: CHEGA AS DUAS, CHEGA.
Lua: Eu nunca vou te perdoar. NUNCA.
Mel: Eu não quero o seu perdão. Pra mim você não existe mais. Espero que saia da minha casa.
Arthur: Essa casa não é só sua.
Mel: FODA-SE, eu não quero ela aqui. – Ela saiu pisando forte. Lua chorava muito, Arthur apenas a puxou pra um abraço apertado. –
Lua: Eu vou embora.
Arthur: Eu quero que você fique.
Lua: Eu não quero ficar.
Arthur: Aonde você vai ficar Lua? Está cedo e não deve ter ninguém acordado, fica aqui pelo menos até algum dos meninos acordarem.
Lua: Não, eu vou ligar pra minha mãe.
Arthur: Pra que? Ela não vai poder fazer muita coisa de lá.
Lua: Eu vou voltar pra Califórnia.  
Arthur: O QUE? 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O recomeço: Cap 12

Narradora Observadora:
Passaram em uma pizzaria e logo voltaram pra casa. Sentaram todos na mesa e devoraram a pizza restando apenas três pedaços que deixaram pra Mel.
Laura: Nossa, comi demais.
Sophia: E agora? A gente vai ver filme?
Lua: Ai serio? Preguiça demais.
Chay: Também to sem saco de assistir filme.
Mica: A gente pode jogar alguma coisa.
Arthur: O que?
Mica: Sei lá, adedonha?
Lua: Serio? Quantos anos você tem mesmo? – Todos riram. –
Mica: Idiota.
Sophia: Que tal verdade ou conseqüência?
Laura: Ai sim.
Chay: Gostei... – Ele fez uma cara maquiavélica. –
Lua: Não, o Chay pega pesado.
Chay: EU??? NUNCAAA. – Ele disse irônico. –
Arthur: Vamos logo. – Todos sentaram no chão e Mica pegou a garrafa vazia de coca cola a girou e caiu Arthur pergunta pra Laura. –
Arthur: Verdade ou conseqüência?
Laura: Verdade.
Arthur: É verdade que a sua primeira vez foi com o Mica?
Laura: Claro que não. – Ela disse rindo e deixando Chay e Arthur espantados. –
Chay: E com quem foi?
Laura: Não é sua vez. – Ele lhe mostrou o dedo do meio e Arthur girou a garrafa, caiu Lua pergunta pra Chay. –
Lua: Verdade ou conseqüência?
Chay: Verdade.
Lua: É verdade que você tinha uma paixonite pela Sophia?
Chay: Não, da onde você tirou isso?
Lua: Sei lá, sempre achei que vocês combinavam. – Sophia e Chay se olharam e fizeram uma careta levando todos a gargalhada. Chay girou a garrafa e caiu Arthur pergunta pra Lua. –
Arthur: Verdade ou conseqüência?
Lua: Conseqüência.
Arthur: Eu desafio você a dar um beijo na Lau.
Lua: Serio? – Ela disse rindo. –
Laura: Que besteira ein Arthur. – Ela disse se aproximando de Lua. –
Arthur: Como assim besteira?
Lua: Nós somos amigas e não temos esse tabu que os homens têm. – Ela disse antes de engatar em um beijo com Laura, nada muito afobado digamos assim, um beijo normal, sem língua nem nada. –
Chay: Chocado.
Mica: Dois.
Arthur: Que coisa mais estranha de se vê.
Lua: Rapaz gira logo isso aê. – Ele girou e caiu Lua pergunta pra Sophia. –
Lua: Iai? Qual vai ser?
Sophia: Conseqüência.
Lua: Te desafio a beijar o Chay.
Chay: Opa, olha as coisas melhorando. – Ele disse se aproximando de Sophia, os dois engatam em um beijo não tão normal quanto de Lua e Laura, uma coisa mais quente. –
Arthur: Nossa, vocês realmente combinam.
Sophia: Que nada, gira logo isso. – Caiu Mica pergunta pra Arthur. –
Arthur: Conseqüência.
Mica: Te desafio a beijar a Lu.
Chay: Depois eu pego pesado.
Laura: Não amor, muda isso.
Mica: Desafio é desafio.
Lua: Merda. – Ela sussurrou e ele se aproximou dela. Eles ficaram se encarando e naquele momento Lua gostaria de morrer. –
Mica: Anda logo gente. – Arthur beijou Lua, no começo era um beijo muito travado, não porque nenhum queria tal beijo mais sim por causa dos telespectadores. Logo o beijo foi ficando menos tenso e foi ficando mais afoito. Antes que se animassem muito escutaram os gritos do pessoal e apartaram o beijo sem jeito. –
Sophia: Meu Deus, eu vivi pra vê isso.
Laura: E eu? To chocada.
Mica: Tenho apenas uma coisa a comentar.
Chay: O que?
Mica: Se tem alguém que combinam muito aqui são vocês dois. Meu Deus.
Sophia: Nossa, é verdade.
Lua: Que? Claro que não. – Ela disse olhando sem jeito pra Arthur que deu um sorrisinho de lado. –
Laura: Não, definitivamente vocês são os que mais combinam.
Lua: Você quis dizer os que menos combinam né?
Laura: Não, os que mais combinam mesmo. Se não fosse algo completamente impossível é claro.
Lua: Completamente impossível. – Arthur olhou pra ela com uma cara de “foi uma indireta?” e ela simplesmente ignorou isso. –
Chay: Ai gente, ta bom né? Quero mais jogar não.
Sophia: E o que a gente via fazer?
Lua: Eu to morrendo de sono.
Laura: É, eu também. É melhor a gente ir pra casa. – Todos concordaram e se despediram de Lua e de Arthur. Após todos irem embora o clima ficou tenso. Lua apenas entrou no corredor e tentou entrar no quarto de Mel já que a porta estava trancada, Lua a chamou, porém Mel já estava no décimo quinto sono. –
Lua: E agora?
Arthur: Ér, você pode dormir no meu quarto de novo.
Lua: Não, ta doido? Eu vou bem te expulsar da sua cama.
Arthur: Deixa de ser teimosa.
Lua: Eu não sou teimosa.
Arthur: É sim, tipo muito.
Lua: Claro que não, eu só acho exploração demais.
Arthur: Teimosa.
Lua: Eu não sou teimosa Arthur.
Arthur: Você é sim.
Lua: Mas que merda, não sou não.
Arthur: Então você vai dormir na minha cama.
Lua: Não.
Arthur: Teimosa.
Lua: Vá à merda. – Ele caiu na gargalhada, sim ela havia ficado irritada. –
Arthur: Ok. Você vai dormir na minha cama e acabou.
Lua: Ta, más a gente divide ok? Não vou te tirar da sua cama. – Ele ficou calado, apenas imaginando como seria torturante dormir na mesma cama que ela. –
Arthur: Acho que pode não ser uma boa ideia.
Lua: Quem é teimoso agora?
Arthur: Ah é? Então ta. – Os dois foram pro quarto de Arthur e Lua tomou banho primeiro, vestiu as mesmas peças intimas e pegou uma camisa de Arthur, claro oferecida por ele. Deitou-se e quase teve um infarto quando Arthur saiu apenas com uma Box branca do banheiro.
Lua: To começando a entender a parte do “Pode não ser uma boa ideia.”
Arthur: Não se preocupe, eu não sou um tarado pervertido. – Ela deu um sorrisinho como se dissesse “Ok”, mas no fundo apenas pensava “Más talvez eu seja uma tarada pervertida.”