terça-feira, 17 de setembro de 2013

O recomeço: Cap 21

Narradora Observadora:
Lua: Aqui. – Ela disse jogando um envelope gordinho em cima da mesa do delegado. Ele a fitou por alguns estantes antes de pegar o envelope e arregalar os olhos surpreso. –
Juliano: Você ta de brincadeira? Como você arranjou todo esse dinheiro a essa hora da madrugada?
Lua: Isso não lhe convém. Já está aí o dinheiro da maldita finança agora o solte. – Ele a olhou por mais alguns minutos e se levantou, chegou perto dela e falou baixinho. –
Juliano: Se você não fosse tão gostosa eu te prenderia por desacato. – Ela ficou intacta e logo ele saiu da sala, a vontade dela era de ter-lhe esbofeteado, mas ser presa não estava nos seus planos. Passou alguns estantes e ele voltou. –
Juliano: Bom, está tudo em ordem. Espere lá fora, ele logo vai ser solto. – Ela saiu da sala do delegado e se sentou em uma cadeira na sala de espera. Logo pode ouvir o barulho da cela sendo aberta, alguns presos reclamavam e logo Lua pôde vê Arthur na porta recebendo seus pertences. Ela levantou rapidamente e abriu um dos mais lindos sorrisos já escapado daqueles lábios, assim que ele tirou os olhos do policial, sorriu imediatamente, era como se ele soubesse que aquele sorriso era dele, só dele e de mais ninguém. –
Arthur: Você é demais. – Ele disse antes de tomá-la em seus braços em um abraço apertado. –
Lua: Eu sei. – Ele riu e a beijou, um beijo apressado, como se ele tivesse medo que aquele momento acabasse em uma crise de sanidade qualquer. –
Arthur: Diz pra mim que você tava falando serio e que não vai vim com o papo de que é errado? – Ela riu, falando assim ela parecia uma doida indecisa. Talvez ela fosse. –
Lua: Errado é, mas é bom errar de vez em quando.
Arthur: Nesse caso, de vez em sempre. – Ela sorriu e ele a beijou novamente. –
Lua: Vamos embora daqui? Não agüento mais esses policiais me olhando como se eu fosse um monumento.
Arthur: Você é quase isso. – Ele disse olhando pro corpo ela e a fazendo gargalhar. Os dois pediram um taxi, mas ficaram esperando do lado de fora da delegacia, depois de saber o que foi dito pelo delegado Arthur não queria Lua ali dentro de forma alguma. O taxi não demorou muito a chegar e logo estavam em casa. Entraram de fininho, Meg não estava em casa, provavelmente estaria em mais um de seus infinitos plantões, ela havia se candidatado a passar mais horas no hospital desde que Arthur havia perdido o emprego de garçom por brigar com um cliente. O quarto de Mel estava trancado mais não parecia ter ninguém. –
Lua: Aonde essa louca se meteu?
Arthur: Quem se importa em onde a Mel está?
Lua: Ninguém?
Arthur: Ninguém. – Eles sorriram e se beijaram, foram andando a trancos e barrancos até chegar ao quarto de Arthur, ele a encostou na parede e assim ficaram se amassando, se tocando, sentindo um ao outro. Lua tirou a blusa dele devagar e colou seus lábios no pescoço já suado de Arthur, ela distribuiu vários beijos molhados por toda a região, às vezes descendo pelo peito dele enquanto arranhava de leve suas costas. –
Arthur: Você vai me deixar louco. – Ela riu e aproximou os lábios do ouvido dele e de uma forma sensual respondeu –
Lua: Quem disse que essa não é a intenção? – Ele apenas riu e a puxou pra mais perto, colando seu corpo no dela, mais uma vez selaram os lábios com um beijo longo, calmo e desesperado ao mesmo tempo. Era como a liberdade e o presídio ao mesmo tempo, se sentiam livres pra viver esse sentimento intensamente, mas ao mesmo tempo se sentiam presos por esse sentimento. –
Lua: O que é isso? – Ela perguntou enquanto ele se apossava de seu pescoço. –
Arthur: O que?
Lua: Isso, que a gente sente...
Arthur: Não sei... Só sei que é bom muito bom. – Ela sorriu e o puxou pra mais um beijo. Ela retirou o salto e logo ele estava deitado sobre a cama com ela por cima dele o beijando. As mãos dele estava sobre a bunda da loira por baixo do vestido, ela roçava sua intimidade na dele e gemia baixinho a fim de o provocar. Arthur se sentou e ainda com ela sentada sobre ele começou a beijar o pescoço dela e ir descendo com os beijos até aonde o vestido permitia, suas mãos já estavam na barra do vestido, pronto pra retirá-lo e o jogar bem longe quando ouviu vozes, uma muito conhecida... Outra nem tanto. –
Lua: O que foi isso? – Lua perguntou partindo o beijo. –
Arthur: Eu não sei. – Lua levantou e os dois saíram de fininho até a sala, Lua estava agarrada a um dos braços de Arthur, os dois completamente desgrenhados, com os buços marcados e o resto das roupas amassadas. Ok, Lua até que estava vestida, mas Arthur nem tanto. Ele acendeu a luz de supetão e recebeu dois olhares assustados. Um mais irritado do que assustado, Mel se agarrava sobre a mesa de jantar com um cara completamente desconhecido. –
Arthur: Que pouca vergonha é essa Melanie?
Mel: Eu não sabia que você estava em casa.
Arthur: É mais eu to.
Mel: Não enche ok?
XX: É cara, volta pra tua mina e deixa a gente em paz.
Mel: Não essa piranha não é mina dele... – Ela olhou pra Lua com um olhar ameaçador. –
Lua: Piranha? Eu vou te mostrar quem é a piranha sua vagabunda. – Lua partiu pra cima de Mel sendo que foi segurada por Arthur antes que sua mão encostasse em Mel. –
Arthur: Ai que você se engana querida irmã, A Lua é minha mina mesmo.
Mel: Ata, conta uma piada melhor.
Lua: Você é muito burra mesmo não é? O que você acha que nós estávamos fazendo sozinhos aqui antes de sermos estupidamente interrompidos?
Mel: Você realmente é uma vadia, mas também... Filha de peixe, peixinho é.
Lua: VOCÊ NÃO DISSE ISSO. – Ela conseguiu se soltar dos braços de Arthur e dessa vez a mão de Lua tocou o rosto de Mel, com força e precisão, uma, duas, três vezes até ser interrompida novamente por Arthur. –
Mel: É apenas a verdade, dói né?
Lua: Vai doer é a minha mão na sua cara sua vadia.
Arthur: Para Lua, não vale a pena. E você cara, ta fazendo o que aqui ainda? Vaza. – Ele foi pra cima e logo o carinha saiu pela porta deixando Mel furiosa. –
Arthur: E você vá pro seu quarto agora.
Mel: Você não manda em mim.
Arthur: MANDO SIM PORRA, VAI JÁ. – Ela engoliu seco e saiu pisando forte pro quarto. –
Lua: Ridícula.
Arthur: Isso mesmo, ela é uma ridícula então nem da bola pro que ela fala.
Lua: Estragou o clima. – Ela disse com um meio sorriso. –
Arthur: Vai haver outras oportunidades. – Ele disse rindo e arrancando uma gargalhada gostosa dela, e eles se beijaram não pela primeira vez e nem pela ultima naquela madrugada... -

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